A vida gira sem parar!
- Alquimia Tarot
- 18 de out.
- 2 min de leitura

Tem uma música que diz assim:
“Deus criou a vida nessa dança circular, Deus criou a vida e a vida gira sem parar!”.
É a primeira coisa que me vem em mente quando olho para esta imagem, e curiosamente acho que é uma das músicas mais alegres que já escutei. É uma música de rezo, de uma banda chamada Madre Terra.
Começo a escrever sobre A Roda da Fortuna sentindo essa energia de Deuses a dançar.
A Deusa, aqui no caso. A Musa. Tudo isso são energias arquetípicas atreladas a energia yin - princípio feminino receptivo.
Hoje é o Dia Mundial da Menopausa.
Trabalhar com o Tarot me faz ver e perceber o mundo todo como simbólico, e essas sincronias não seriam diferentes no dia de hoje.
Tradicionalmente, A Roda da Fortuna fala sobre ciclos e os altos e baixos da vida. Se você observar a imagem que escolhi, verá mulheres em várias posições, e várias representações da Lua em diferentes fases. Assim somos nós. o/
Mais simbólico que isso?
A menopausa é um período da vida da mulher que marca a interrupção da menstruação, e assim como em outros momentos, também acontece em ciclos. A partir do momento que a mulher para de menstruar, esse sangue passa a ser retido e assim transformado em Sabedoria para auxilio próprio e de sua família/ comunidade.
Mas o quanto aprendemos sobre isso? O quanto valorizamos e somos ensinadas a respeitar nossos ciclos internos, que seguem os ritmos e ciclos lunares, e interferem também na vida das pessoas que convivemos? O quanto, socialmente valorizamos apenas os estágios iniciais da vida fértil das mulheres (as novinhas), onde reina e impera a energia arquetípica da donzela, que traz sim muita beleza e graça, mas também imaturidade para lidar com as demandas desafiadoras do caminho?
O quanto somos incentivadas a manter esse padrão antienvelhecimento, como se as fases mais sábias e maduras de uma mulher não tivessem beleza ou valor social, cultural?
E mais uma coisa…o quanto muitas vezes valorizamos as "fases de alta" da vida, e desvalorizamos ou nos desesperamos nas "fases de baixa", nos esquecendo que existem imprevistos e coisas que estão além do nosso controle?
O ideal é que a gente pratique o desapego em relação a esses altos e baixos que a vida nos apresenta, e que nos movimentemos também conforme a música que ouvimos. Porque sim, A Roda também sugere e pede movimento.
Para finalizar essa escrita espontânea, sinto em deixar essas reflexões relacionadas ao feminino, os ciclos menstruais, a menopausa, o movimento, e os ciclos lunares (já escrevi sobre eles anteriormente por aqui).
Deixo vocês com um sussurro que ouvi logo pela manhã, quando abri a janela:
“de manhã para a tarde o tempo muda, minha filha".
Confie!
Que estas palavras lhe encontrem bem!
Com amor,
Camy. ♥


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